terça-feira, 2 de abril de 2013

Não construa monumentos à dor


“... Não me chameis Noemi; chamai-me Mara, porque grande amargura me tem dado o Todo-Poderoso.”
Rt 1.20

A família de Noemi morava em Belém, a casa do pão. Mas houve um dia que faltou pão na casa do pão e essa família se mudou para Moabe em busca de sobrevivência. Em Moabe encontraram a morte e não a vida. Ali, Noemi sepultou sua família. Agora, ela está velha, viúva e pobre em terra estranha. 

Noemi está de volta à sua terra, pois soube que Deus visitara Belém com pão. Rute, sua nora, devota-lhe admirável afeição e a acompanha. Ao chegarem a Belém, Noemi ergue um monumento à sua dor, trocando de nome. Ela disse às mulheres de Belém: “Não me chameis Noemi; chamai-me Mara, porque grande amargura tem me dado o Todo-Poderoso”. Noemi significa feliz e Mara, amargura. 

Noemi, contrariando o significado do seu nome, veste o manto da tristeza e finca no solo de sua terra natal um monumento à desventura. Noemi não sabia, mas na sua dor, Deus estava escrevendo um dos mais belos capítulos da história. Ela veio a se tornar a avó do grande rei Davi e ancestral do Messias. Deus também está trabalhando em sua vida. Confie nele e não construa monumentos à dor.

Pai querido, dá-me forças para que não sucumba à tentação de permitir que as minhas frustrações me definam. Revigora a minha alma em tempos de aflição. Em nome de Jesus. Amém.

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