quarta-feira, 6 de agosto de 2014

SOFRIMENTO E TRIUNFO

Você já foi roubado? Eu já e a sensação é muito ruim. Mas alguém já sequestrou um filho seu e não estabeleceu um preço para te devolver? É pior, né? Nesse caso, o que você faria para recuperá-lo?
 
Vamos complicar um pouquinho. Se esse raptor já tivesse pertencido ao seu círculo de amizade mais íntimo, seria uma traição muito grande, né? Para piorar, você descobre que agora seu filho está vivendo feliz com ele e que falam mal de você. O que você faria?
 
Caro leitor, é exatamente essa situação que Deus enfrenta e, como que se estivesse num beco sem saída, faz uma pergunta angustiante em Isaías 52:5. Talvez nossa atitude seria bolar um plano para recuperar o filho, custe o que custar, certo? Deus fez isso, mas não da forma humana.
 
Deus bolou e está executando um plano que custa muito caro, mas não custa dinheiro. Se fosse um de nós, provavelmente chamaríamos a polícia, recorreríamos à justiça ou planejaríamos sequestrar o filho de volta. Mas em Isaías 55:8 lemos que Deus pensa diferente e os caminhos que Ele percorre são diferentes dos nossos e Ele não tem a quem recorrer.
 
No texto de hoje vamos ver a solução para esse problema, dividida em fases. O plano é demorado e sofrido, mas vale a pena. Vamos tentar entendê-lo.
 
Primeiro, é certo que seu filho sequestrado tem culpa de ter-se aliado ao sequestrador, certo? Daí vem a primeira solução: o pai resolve assumir a culpa do filho. Não importa o quanto ele tenha falado mal do pai, será considerado inocente se confiar no plano de resgate do pai.
 
Mas, como fazer com que o filho confie nesse resgate, se ele vive feliz com o sequestrador? Anunciando uma alternativa, fazendo uma pregação. Contando de alguma forma que ele parece livre e feliz, mas não é.
 
Assim que o filho cair em si e perceber que não tem a vida que gostaria, que está sendo enganado, ele precisa ser chamado ao arrependimento. E também precisa saber que todo o trabalho para a libertação será feito exclusivamente pelo pai. A ele, filho, cabe apenas confiar e agir de acordo com essa confiança.
 
Ah, ele também precisa saber que, como consequência de ter-se juntado ao sequestrador, vai precisar esperar um tempo até que seja realmente liberto. Por que? Porque ele não era filho único. Fazia parte de uma família muito grande e todos os irmãos dele foram morar junto, longe do pai.
 
Parece complicado? Tenha certeza que é! E, mais do que complicado, é triste.
 
Mas essa história tem um final feliz para os filhos que resolveram acreditar no pai, que vai sofrer as consequências dessa escolha errada deles. Aliás, o final será feliz para o pai também, porque o texto bíblico nos diz que ele vai ficar satisfeito com o resultado do trabalho realizado.
 
Caro leitor, esse é um resumo didático e ilustrativo da queda do homem e do Plano da Redenção. Convido você a identificar no texto de hoje essas etapas que descrevi no comentário. Entre em contato conosco dizendo em quais passagens essas fases acontecem.
 
Fique com Deus, o Deus que é Salvador porque nos ama.
 
Vinicius Assef

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